Tortura em nome da ciência, Camundongos recém-nascidos são forçados a inalar poluente em experimento
Os laboratórios não param de torturar animais das formas mais cruéis possíveis em prol de interesses unicamente humanos. Foi o que o Instituto de Ciências Biomédicas da USP fez ao realizar um experimento em que camundongos recém-nascidos, com poucos dias de vida.
Os pequenos animais foram aprisionados num ambiente com certa concentração, considerada baixa, de um poluente chamado 1,2-naftoquinona (1,2-NQ). Foram explorados grupos de camundongos com apenas 5, 7 e 10 dias de vida. Dois meses depois, os animais que inalaram o poluente e o grupo-controle, que por sua vez não foi forçado a respirar ar poluído, foram expostos à albumina do ovo.
Os animais que haviam inalado o ar poluído com o 1,2-NQ desenvolveram alergia asmática “muito exacerbada” à albumina do ovo, com inflamação pulmonar.
A intenção da pesquisa foi explicar a incidência de doenças inflamatórias do pulmão em pessoas que nascem e vivem em cidades com alto teor de poluição atmosférica, em São Paulo. Esta constatação já é sabida e largamente divulgada na imprensa.
Perguntamo-nos até quando será “necessário” fazer esse e outros tipos de experiências, que passam totalmente por cima dos interesses próprios dos animais e literalmente os tortura, lhes causando sofrimento e os matando no final da pesquisa para fins de análise fisiológica, independente de quantos dias de vida tenham.
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