MUNICÍPIOS ANUNCIAM CANCELAMENTO DOS DESFILES DE ESCOLAS DE
SAMBA NO ESTADO DE SÃO PAULO
De Acordo com notícias do Portal G1 de Notícias, Guaratinguetá, Marília São José dos Campos, Lorena,
Itapetinga e outros diversos municípios anunciaram o cancelamento dos desfiles
das escolas de samba em suas respectivas cidades alegando que não possuem
verbas ou que não há a possibilidade de repasse para manter uma das mais
famosas tradições brasileiras.
O que nos faz pensar o porquê de tudo isso? O quão
assombroso se torna o assunto quando o tema é DINHEIRO PÚBLICO misturado ao
LASER dos contribuintes. Algumas perguntas vêm á cabeça logo no momento em que
se torna público tal assunto:
·
O que é objetivo do poder público, senão
proporcionar laser (além de saúde, segurança e educação)?
·
O que é considerado laser para a maioria dos
contribuintes? O que é de conta das prefeituras, o patrocínio
das escolas de samba ou a estrutura para se organizar tais eventos? Por que é tão impossível ter uma escola de samba
no município? Muitos irão dizer que prefeituras e governos seriam
obrigados a enfrentar orçamentos para repassar verbas para as escolas visto que
o Samba é considerado patrimônio cultural brasileiro.
Acredita-se que é de dever das prefeituras proporcionar ,
sim, estrutura e atrações para eventos desse porte, mas, analisando este ponto
podemos nos perguntar, quantos dias duram uma apresentação de desfile de
escolas de samba? Um ou dois dias no máximo , e em cidades pequenas, movimentam
o evento apenas no dia da atração. Os gastos para se manter uma escola de samba
durante a época de carnaval é altíssimo e, em comparação aos gastos, há pouco
retorno financeiro. O que as escolas gastam em um dia de apresentação, é bem
melhor aproveitado e distribuído em cinco outros dias de festa, com a mesma
estrutura, com shows e DJ’s. Fornecer ESTRUTURA e atrações é de dever do poder
público, mas, atrações que respeitem o dinheiro do contribuinte depositado nos
cofres públicos.
Não podemos desmerecer as escolas de samba. A beleza e
animação que explodem nas avenidas do Brasil é sim um grande patrimônio
cultural, mas é um gasto excessivamente alto para pequenos munícipios que não
têm o retorno financeiro igual ao de grandes polos.
Podemos então dizer que, as escolas deveriam lutar por seus
patrocínios. Os amantes do samba e enredo deveriam correr atrás de verbas
particulares para que realizem seu trabalho sem depender de uma ajuda exclusiva
do governo municipal. E assim, tanto governo quanto munícipes ou diretores das
escolas iriam produzir uma festa em que ambos estariam satisfeitos.
Porém, o que muitas vezes acontece (e principalmente em
pequenas cidades) é a acomodação dos diretores para com esse tipo de problema
financeiro. Já foram presenciados casos em que foi dito aos diretores que o
orçamento para o repasse financeiro era alto demais e nada foi feito para
reparar, tais representantes de escolas cruzaram os braços e tiraram suas
escolas de circulação ao invés de repensar um plano de gastos compatível com o
proposto do governo municipal.
Mas, o que há de errado com o carnaval e rua? O quão
diferente pode ser um carnaval sem escolas de samba? Em muitas cidades o
carnaval é um evento para o povo e não exclusivos aos carros alegóricos e ainda
assim, são extremamente procurados e bem vistos por todo o país. É o que diz os
costumes “quem faz a festa são os convidados”.
O que você prefere? Quais são suas opiniões sobre o carnaval
na sua cidade?
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Fonte: Portal G1 de Notícias
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