17 de janeiro de 2013

ALEGORIA X DINHEIRO PÚBLICO


MUNICÍPIOS ANUNCIAM CANCELAMENTO DOS DESFILES DE ESCOLAS DE SAMBA NO ESTADO DE SÃO PAULO

De Acordo com notícias do Portal G1 de Notícias, Guaratinguetá, Marília  São José dos Campos, Lorena, Itapetinga e outros diversos municípios anunciaram o cancelamento dos desfiles das escolas de samba em suas respectivas cidades alegando que não possuem verbas ou que não há a possibilidade de repasse para manter uma das mais famosas tradições brasileiras.

O que nos faz pensar o porquê de tudo isso? O quão assombroso se torna o assunto quando o tema é DINHEIRO PÚBLICO misturado ao LASER dos contribuintes. Algumas perguntas vêm á cabeça logo no momento em que se torna público tal assunto:

·         O que é objetivo do poder público, senão proporcionar laser (além de saúde, segurança e educação)?
·         O que é considerado laser para a maioria dos contribuintes?  O que é de conta das prefeituras, o patrocínio das escolas de samba ou a estrutura para se organizar tais eventos? Por que é tão impossível ter uma escola de samba no município? Muitos irão dizer que prefeituras e governos seriam obrigados a enfrentar orçamentos para repassar verbas para as escolas visto que o Samba é considerado patrimônio cultural brasileiro.

Acredita-se que é de dever das prefeituras proporcionar , sim, estrutura e atrações para eventos desse porte, mas, analisando este ponto podemos nos perguntar, quantos dias duram uma apresentação de desfile de escolas de samba? Um ou dois dias no máximo , e em cidades pequenas, movimentam o evento apenas no dia da atração. Os gastos para se manter uma escola de samba durante a época de carnaval é altíssimo e, em comparação aos gastos, há pouco retorno financeiro. O que as escolas gastam em um dia de apresentação, é bem melhor aproveitado e distribuído em cinco outros dias de festa, com a mesma estrutura, com shows e DJ’s. Fornecer ESTRUTURA e atrações é de dever do poder público, mas, atrações que respeitem o dinheiro do contribuinte depositado nos cofres públicos.




Não podemos desmerecer as escolas de samba. A beleza e animação que explodem nas avenidas do Brasil é sim um grande patrimônio cultural, mas é um gasto excessivamente alto para pequenos munícipios que não têm o retorno financeiro igual ao de grandes polos.

Podemos então dizer que, as escolas deveriam lutar por seus patrocínios. Os amantes do samba e enredo deveriam correr atrás de verbas particulares para que realizem seu trabalho sem depender de uma ajuda exclusiva do governo municipal. E assim, tanto governo quanto munícipes ou diretores das escolas iriam produzir uma festa em que ambos estariam satisfeitos.

Porém, o que muitas vezes acontece (e principalmente em pequenas cidades) é a acomodação dos diretores para com esse tipo de problema financeiro. Já foram presenciados casos em que foi dito aos diretores que o orçamento para o repasse financeiro era alto demais e nada foi feito para reparar, tais representantes de escolas cruzaram os braços e tiraram suas escolas de circulação ao invés de repensar um plano de gastos compatível com o proposto  do governo municipal.

Mas, o que há de errado com o carnaval e rua? O quão diferente pode ser um carnaval sem escolas de samba? Em muitas cidades o carnaval é um evento para o povo e não exclusivos aos carros alegóricos e ainda assim, são extremamente procurados e bem vistos por todo o país. É o que diz os costumes “quem faz a festa são os convidados”.


O que você prefere? Quais são suas opiniões sobre o carnaval na sua cidade?

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